Com o advento das novas tecnologias, o indivíduo do século XXI agora possui um amplo leque de opções quanto à sua escolha de entretenimento. Em parte devido à uma cultura de leitura não praticada e em parte também por uma certa inferiorização dos quadrinhos, a produção deste mostra-se enfraquecida em âmbito nacional e mesmo aqueles interessados no assunto(praticantes do desenho), mais tarde limitam-se a leitores ou ilustradores(é mais nobre do que quadrinhista) devido ao pouco retorno, tanto financeiro quanto em status que advém da produção de hqs.
Por sua longa história através do mundo, a hq, um meio rudimentar(tenha-se lápis, papel e um pouco de criatividade) do artista comunicar sua mensagem, mostrou-se resistente à progressiva evolução da tecnologia de meios semelhantes na área de comunicação e entretenimento(ou lazer): o rádio, a televisão, o computador, a internet e o vídeo game.
A persistência dessa, chamemos aqui de linguagem, por si só já é motivo suficiente para um estudo sobre suas origens e destrinchamento de sua funcionalidade em claro entendimento para aplicação em projetos pertinentes. Visto que hoje a industria das hqs é quase 100% dedicada ás histórias de super-heróis, o uso da hq tem seu potencial desperdiçado em um claro direcionamento a um único público alvo, o infanto-juvenil-masculino, gerando um rótulo infantil/estereotipado e, por conseguinte, diminuindo ainda mais as poucas expectativas do grande público(gente leiga em hq) quanto a um meio que possui grande potencial inerte, esperando inovações.
Os quadrinhos tem então sua importância(não a única) enquanto linguagem... O que ainda será explicado aqui, algo surpreendente e que abre um mundo de possibilidades.
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Esse post faz parte de nossa pesquisa. Para saber mais, leia:
Introdução
Por que quadrinhos?
Press on
Por uma definição: Arte Sequencial
Definindo o quadrinho
Origens
Quadrinhos para além dos super-heróis
A linguagem e seu vocabulário
Iconografia: letra e imagens pictóricas
Texto e imagem
Pensamento ocidental X oriental
Quadrinhos Mudos
Falando sem abrir a boca uma vez
Viabilidade como mídia de comunicação de massa
Exemplos
Síntese
O projeto
Adoção de partido
Desenvolvimento do partido adotado
Experimentação
Conclusão?
2 comentários:
Cara, concordo plenamente contigo...
Sou fã confesso das HQs de herói, mas ainda assim conheço algumas histórias fora desse tema muito boas, que posso te indicar:
'O Sonhador' e 'Pequenos Milagres' (will eisner)
'10 pãezinhos: Mesa pra dois' (Fábio Moon e Gabriel Bá)
Toda a série do Tintin
e muitos e muitos outros...
Realmente ocorre uma estereotipação dos quadrinhos por ter o público alvo limitado em sua maioria, porém isso não deixa de ser despreparo no que se trata de analisar o conteúdo de algumas histórias. Mesmo nos quadrinhos de herói, ainda é possível achar questões sociológicas muito interessantes, depende só do encarregado de criá-las.
Acredito que esse assunto ainda merece maior atenção da comunidade quadrinística.
[quadrinhospraquemgosta.blogspot.com]
Eu achei A anatomia do robo muito parecida com a dos metalianos do livro "Espada da galaxia"Que tambem foi escrito pelo Cassaro.
Já a perssonalidade do Astronalta achei identica a do capitão Kursor Krion Da frota exploratoria do imperio metaliano.
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