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domingo, 18 de janeiro de 2015

Ankalatar - O olho de Deus


2015 começando...

Ankalatar está online. Uma grande verdade é que se você quer algo, vá lá e faça. Tem que por a cara a tapa. O mundo está se movimentando, as pessoas estão se movimentando. Esteja você ou não nele, o mundo continua respirando. Esteja você parado ou não, ele continua esbanjando vida lá fora. O sangue nas veias ainda não parou de correr, a sua vida está aí. Use ela. Insista. Persista. A folha em branco tem de ser rabiscada.



Ankalatar ainda vai crescer muito. Por enquanto ele é o que está aí disponível: uma webcomic, para ser lida também no seu smartphone.

Caso tenha alguma sugestão, não se acanhe. Manda uma mensagem, sinal de fumaça, dá um grito aí que eu respondo com carinho.

Se você já leu, obrigado pelo apoio. Se passar pra frente, agradeço novamente.

É isso!

ankalatar.com

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Projeto novo de quadrinhos

Faz um tempo que não atualizo esse blog. Mas a paixão pelos quadrinhos não acabou, pelo contrário. Seguimos em frente, projetos em vista, projetos em andamento... Atualmente, estou dedicando minhas energias na produção de uma história em quadrinhos, o Ankalatar. Tenho sentido na pele a preciosidade do tempo disponível para a criação e como a criatividade age dentro dessa disponibilidade... A idéia nasceu durante o mês de outubro, quando acontecia o Inktober, onde qualquer artista pode participar, basta que ele publique um desenho por dia durante os 31 dias do mês de outubro. Criado em 2009 por Jake Parker, o Inktober é uma iniciativa que lhe propõe um desafio de testar suas habilidades diariamente, cultivando um hábito saudável para a produção de todo ilustrador. A idéia é bem legal. Resolvi direcionar melhor minha produção nesses primeiros dias e, ao invés de um desenho por dia, resolvi fazer uma página por dia de uma história em quadrinhos. Claro que perdi os prazos e não consegui acompanhar o Inktober. Mas a semente ficou, e ainda continuo produzindo e me dando mais tempo para produzir cada página, venho refinando tanto a história quanto os desenhos.

Detalhe de um esboço à lápis de uma das páginas

Até o momento, a idéia é que o Ankalatar seja uma webcomic disponível para leitura em um site próprio (ankalatar.com). Como toda história, posso dizer que ela vem ganhando corpo por si própria. É incrível isso, elas tem vida própria e eu que tenho que acompanhar esse fluxo! Para despertar seu interesse, venho divulgando o processo de criação no Instagram e no Facebook, tentando segurar as surpresas para não estragar o ineditismo do lançamento. Portanto, siga as contas para ficar interado e informado de quando ela estará disponível. Tenho me esforçado para tornar esse dia o mais breve possível.

ankalatar.com
instagram.com/ankalatar
facebook.com/ankalatar

Para saber mais sobre o Inktober:
http://mrjakeparker.com/inktober

Uma foto publicada por Ankalatar (@ankalatar) em



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Volume I: A Criação e o Vazio

Introdução


“Sem uma forma externa nem sua caracterização interior nem o espírito da sua imagem chegarão até o público. A caracterização externa explica e ilustra e, assim, transmite aos espectadores o traçado interior do seu papel.” (A criação da Personagem, pag 17 e 18)

Conceituar o Vazio é muito mais fácil do que imaginá-lo. Imaginar consiste em criar uma imagem, visualizar mentalmente alguma coisa. Há uma facilidade maior em fazer imagem mentalmente usando o Vazio como propriedade, como por exemplo, um quarto vazio. Mas o vazio total é inimaginável, pois o vazio total não se caracterizaria pela ausência de algo, mas sim, pela ausência de tudo. Esse Vazio permanece como idéia, talvez um ente flutuante em nosso imaginário coletivo.
Toda nossa memória existencial se baseia logicamente, na existência propriamente dita. Temos experiência com a existência desde que nascemos, num ¬mundo que já se apresenta pronto e palpável para nós, e linguagem e conhecimento já disponíveis para nosso aprendizado. Não existe, portanto, experiência com o Vazio, não podemos vivenciá-lo. É contraditório vivenciar algo inexistente.
A criação é algo então milagroso. Faz brotar existência do vazio, num sentido mais divino. Utilizamos a expressão “criar” corriqueiramente como uma atividade artística ou capacidade humana inerente. No entanto, o ato criar, entendido como o ato de fazer surgir do nada ou sem o auxílio de qualquer coisa, mostra-se indisponível para o homem dentro de seu amplo leque de habilidades. A própria ciência explica o surgimento da existência a partir do aglomerando de compostos que resultaram em uma grande explosão gerando o universo, mas não explica a origem desses mesmo elementos iniciais. A partir daí, para o homem e sua mortalidade, a criação pode ser encarada como aproveitamento do que já existe, através do conhecimento, referenciais e experiências. Dentro desse raciocínio, faz-se coerente que:


“Nada se cria, tudo se copia.”
“Nada se perde, tudo se transforma.” (Lei de Lavoisier)

Ainda na mesma lógica, podemos apreender que esses dois conceitos tipicamente banais e bastante difundidos, Criação e Vazio; em nenhum destes o homem tem participação no que diz respeito à experiência. Pois ele não pode criar nada a partir do nada ou sem o auxílio de algo, como um estalar de dedos, e não pode “conhecer” o vazio absoluto.


A criação humana pede imaginação criativa, elaboração, reflexão, experiência, atividade e... vida! Não há ato criador sem vida. Em certo grau de existência temos um correspondente visual. Uma imagem pela qual podemos identificar que aquele ou aquilo existe. Este determinado grau não se refere ao Conceito, mas à coisas tangíveis, perceptíveis pelos sentidos. Seja um objeto ou ser-vivo, os dois possuem vida. A diferença é que o “objeto” não é “vivo” por si mesmo, mas vive enquanto recipiente de conceitos e idéias que nós, seres pensantes repletos de vida, imprimimos neles através de nomes, formas, cores, histórias... Em suma: conhecimento. O imaginário coletivo é forte em nossa formação nesse aspecto, pois como mencionado anteriormente, quando nascemos, um mundo já pronto se apresenta à nós, e nos é empurrado ou ensinado o “conhecimento”, uma sabedoria acumulada desde os primórdios da existência. Não temos outra saída para a sobrevivência senão aceitá-lo, para assim nos tornarmos indivíduos que se reconhecem mutuamente como semelhantes.
Um indivíduo sem conhecimento, não é útil para seus semelhantes nem para o sistema onde os mesmos vivem. Sem conhecimento, este iguala-se aos animais, um animal irracional. A palavra “Pessoa” ou Persona designa um concatenato de informações num indivíduo (seu correspondente visual), pleno de experiência acerca da existência, é quem pensa e realiza uma ação, um ser vivo e pensante, um ser humano. A questão é: E o conhecimento? O que é de onde vem?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Herói

Introdução

Desde tempos remotos, nos mais antigos dias possíveis, o homem tem sido acompanhado pela crença de algo “superior”. Tem reservado aos deuses a “culpa” para os fenômenos naturais terrestres, procurado vida após a morte e se reunido junto dos seus em cerimônias ritualísticas. E confiou em suas crenças piamente sem nem ao menos ter visto Deus ou conversado com alguém que voltou da morte. Mesmo assim, ele se agarrou a essa crença com todas as forças, tal é a história das civilizações primitivas e antigas já registradas, com seus cultos, sacrifícios, batizados e sepultamentos ritualísticos.

Crer naquilo que não se vê. É a denominação de fé. Quando não mais, pessoas movidas por uma “chama” interior levantam-se desse grande estado de “culto” e prostração, rotineiramente universal, e são capazes de movimentar pessoas ao seu redor, cativando milhões ao som de suas palavras; tornando-se exemplos através de suas ações. São eles líderes, profetas, escolhidos, como um messias, salvador... São heróis.

Heróis são homens? Pois para o homem, um de seus sentimentos mais preciosos é o medo. Sem o medo e a capacidade de sentir dor, todo o sistema de auto-preservação vai por água abaixo. Em toda a história de sua preservação e “evolução”, a dor e o medo sempre estiveram presentes, sendo grandes aliados e impulsionadores para o homem se antecipar a desastres e acidentes. Para não morrer de frio, ele se apropria da pele do animal caçado e a procura um lugar para se abrigar de possíveis predadores noturnos.

Se o medo e a dor são dois impulsionadores para a sobrevivência, temos apenas dois objetivos primários para os quais se destinam essa mesma sobrevivência: alimentação e reprodução(1). Afinal, primeiramente era preciso manter a própria vida para saciar as duas necessidades mais básicas. Visto dessa forma, talvez julguemos que seja um sistema individualista ou até egoísta. Dadas as devidas proporções, o mesmo sistema se mantém hoje.

O mais comum e inerente a nós é... Nós mesmos. Temos como referência o nosso modo de ver as coisas para julgar o que seja; é o modo como aprendemos, a nossa educação que recebemos de nossos pais. Tudo girando em torno de um único mundo: Nós mesmos. O mais comum e inerente, portanto, a primeira coisa para se preocupar e sustentar é a si mesmo. De onde vem a justificativa de ajudar outro então? Por que arriscar o que lhe é mais precioso em decorrência de outro alguém que não você mesmo? Cabe observar e ponderar uma possível resposta para essa pergunta, dentro do já aqui citado sistema individualista. Ao se preocupar com uma vida que não seja a sua, tal atitude pode refletir no usufruto de “vantagens” nas relações sociais: Uma dívida. Tal atitude pode gerar um sentimento de dívida entre salvante e salvado. Uma troca. Assim como desde remotos tempos o homem sempre fez. Sacrifícios humanos ou sacrifícios animais para acalmar a ira divina. Uma morte por minha vida. Permuta. Organização e auto-disciplina para uma boa conduta em vida, condizente com os ensinamentos aprendidos e que me levarão ao céu após a morte. As coisas não mudaram muito desde as cavernas. Continuamos com medo dos predadores a noite, com medo do pecador dentro de nós. A coisa mais importante para nós ainda são nossos próprios umbigos.

Mas proteger outras vidas que não a sua também é primitivo. Quer instinto mais primitivo e comum na natureza que o maternal? Proteger suas crias, parentes, família... Até aí nada de diferente. Eles são “parte” de você. Juntos compõe sua base mais profunda e fundamental, logo, não é de se estranhar um pai arriscando sua vida por algo que é seu, pelo seu filho, seu alguém, aquele que é parte dele. Afinal, o mesmo sangue não corre nos dois?

E os “fracos e oprimidos”? Os órfãos e desamparados, abandonados e excluídos de todo o resto? Para eles haveria motivação, a mínima vontade de arriscar suas vidas por alguém? No mais, a quem eles recorreriam ou quem olharia por eles? Em alguns casos, o principal recurso é o sentimento mais antigo do homem em uso: acreditar em algo superior. Em menor escala, em uma pessoa. Alguém que não tem medo de nada ou que ao menos pareça não ter. Alguém que lhe dá segurança e que poderia lhe guiar de olhos fechados. Esse alguém é o herói. Talvez um outro como você, mas cercado de algo reservado àqueles que inspiram uma mimetização(2). Às vezes dotado de uma autoridade que leva a uma veneração silenciosa, natural. Heróis são possuidores da dádiva ou fardo de serem exemplos. São semideuses, mini-deuses, proto-deuses. Pessoas em quem se deposita admiração e orgulho. E o mais importante: o herói é aquele que nos salva. Não importa o perigo, eles resolvem. Seja qual for o problema, eles dão um jeito. Você vai até onde consegue. O herói continua, e vai além.

Surge então o paradoxo, a capacidade de ser herói, frente ao comum ser humano. O herói é nosso exemplo, nosso salvador, a quem sempre recorremos ou quem aparece sempre que precisamos. Medo e dor tem se mostrado importantes para a auto-preservação. O herói nega os dois. Pois não se preocupa com a sua preservação, mas com a segurança do próximo. É destemido e feito de aço. Ainda que humano, é perfeito, a imagem daquilo que queremos ser, talvez. O medo para nós se mostra vergonhoso e a dor evitável a todo custo, enquanto o herói é símbolo da coragem e indiferente à dor. Como se costuma dizer: “É melhor um covarde vivo que um herói morto.”

O herói existe para nos salvar, preencher nossas lacunas. É ele que vem a nós quando estamos em perigo; que arrisca sua vida para salvar a nossa. Sua função é proteger, então podemos entendê-lo como sendo uma personificação do Bem, como um “Deus menor” no qual podemos tocar. No entanto, o único motivo de sua existência é a nossa. Não existe herói sem donzela em perigo, não há herói sem um grande feito. Ainda que grande, ainda que espelho de nosso desejo de perfeição, existe por nossa causa. Ele existe para nos servir.
Meu servo é um mini-Deus sempre pronto a atender meu chamado. Porque é isso que ele faz, e é pra isso que ele respira. Ele é o puro resultado de nossas fraquezas porque nele espelhamos nossa idéia de perfeição.


1.segundo Scott Mccloud em Desvendando os quadrinhos
2.mimetização: o ato de imitar

terça-feira, 23 de novembro de 2010

tempo corrido

Só para constar: fotos da ganhadora e seu prêmio... Se você perdeu e não sabe do que estou falando, veja aqui.
Bônus: tirinha do Thiago Marcondes, que infelizmente não participou do concurso...
O tempo é corrido, o futuro é prometido. Um abraço aos visitantes!

sábado, 9 de outubro de 2010

Free Expression Nanquin 3D


Só pra deixar registrado: Os visitantes já devem ter percebido o personagem no alto do blog. Deixo aqui alguns experimentos em 3d do personagem... É um processo por enquanto, nada finalizado. O que será feito dele, ainda nem eu sei... O tempo dirá!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

História do criador do Facebook vira quadrinhos


"Depois de inspirar um longa-metragem, que chega aos cinemas dos EUA no próximo mês, o criador da rede social Facebook, Marck Zuckerberg, vai virar personagem de uma revista em quadrinhos.
Produzida pela Bluewater Productions - mesma editora que lançou HQs de Barack Obama, Stephenie Meyer e Lady Gaga -, "Mark Zuckerberg: creator of Facebook" promete revelar "quem é o verdadeiro Mark Zuckerberg", de acordo com comunicado divulgado no site da empresa.
A história assinada por Jerome Maida, com arte de Sal Field e Michal Szyksznian, pretende mostrar os dois lados de Zuckerberg: do jovem bilionário que doa dinheiro para causas sociais ao "empresário sangue-frio que passa por cima das pessoas para chegar aonde quer".
"Mark recebeu ofertas de montanhas de dinheiro quando era ainda muito jovem e recuso por saber que tinha objetivos maiores do que trabalhar para outra pessoa", diz Maida, roteirista da HQ. "Bill Gates ofereceu a ele US$ 1 milhão quando ele ainda estava no colégio, e Mark recusou. Quer dizer, quantas crianças no colegial já receberam uma oferta dessas? Muito poucas. E quantas teriam a confiança para recusá-la e seguir seu próprio caminho? Muito poucas, se alguma. Mas Mark o fez."
Para Maida, no entanto, Mark também pisou em alguns calos para chegar aonde chegou. "Ele fez com que várias pessoas se sentissem traídas. Eu tento o máximo ser equilibrado aqui", aponta. "Ninguém é totalmente inocente nesta história. E eu tento reproduzir todos os pontos de vista."
Segundo a Bluewater, a HQ "Mark Zuckerberg: Creator of Facebook" será lançada no mercado norte-americano em dezembro."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vencedora do Concurso Alice

Parabéns Marcela Nohama, ganhadora do Concurso Alice pela arte "Gotha in Wonderland". Amanhã escrevo um post digno da vencedora e você vai estar recebendo um email para colher os dados necessários para o envio do seu prêmio. Aguardem amanhã... Fiquei extremamente contente com o retorno desse concurso. Com certeza haverá outros... Fiquem de olho.
Enquanto isso, leiam os quadrinhos do blog... temos 3 disponíveis para download!
E é isso.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Notas

O Concurso Alice se encerrará em breve, e guardo projetos para novos concurso, talvez o mais breve possível, talvez não... Caso queiram sugerir idéias de concursos, ou mesmo de prêmios para os mesmos concursos, mandem um e-mail pra nós:

freexpressionanquin@gmail.com

Deixo no ar algumas notícias bastante relevantes e interessantes de eventos aqui no Rio de Janeiro que tem a ver com o universo dos quadrinhos. Pra quem quer se aprofundar nesse universo ou quer permanecer nele, é obrigatório ir:

 Termina dia 19(domingo) deste mês a exposição "Zeróis: Ziraldo na Tela Grande" no CCBB. São 44 ilustrações retratando os super-heróis mais conhecidos dos quadrinhos pegando emprestado referências de obras do mundo da arte, como Picasso e Velásquez. Na exposições, os heróis são vistos de um angulo menos glorioso ou super-heróico, e mais rotineiramente humano. Eles aparecem em situações constrangedoras, engraçadas e por vezes em cenas que nos fazem repensar alguns conceitos, tanto da Arte em si quanto dos Quadrinhos.
Local: CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil)salas B, C e D no 2º andar | rua primeiro de março, 66
Centro do Rio de Janeiro
Entrada Franca

 Começou ontem e vai até dia 17 de setembro o seminário "Angelo Agostini: 100 anos depois" na Fundação Casa de Rui Barbosa, também aqui no Rio. O seminário, além de contar com uma exposição "Angelo Agostini o Chargista e Seu Tempo" reúne pela primeira vez vários especialistas na vida e obra do italiano naturalizado brasileiro apontado por muitos como o precursor da história em quadrinhos no Brasil e também do mundo. Confira a programação aqui.
Local: Casa de Rui Barbosa, no auditório | rua são clemente, 134 Botafogo
21 3289 4640 | 21 3289 4600

 Entre 27 de setembro e 1º de outubro acontece a IV Semana de Quadrinhos da UFRJ. Entre os debatedores convidados, temos André Dahmer, dos Malvados.(Não conhece?)
+ informações: http://semanadequadrinhosdaufrj.blogspot.com/