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segunda-feira, 22 de junho de 2009

O museu dos quadrinhos

No último sábado, 20 de junho, o mais importante museu de quadrinhos foi inaugurado. Museu. Isso mesmo. E de quadrinhos. Com um acervo de 8 mil originais custeando em torno de 9,6 milhões de euros, o antigo CNBDI(Centre National de la Bande Dessinée et de l'Image) foi revitalizado e agora é um gigantesco acervo quadrinhístico situado na cidade de Angoulême, no sudoeste da França. O Museu faz parte da Cidade Internacional de Histórias em Quadrinhos e da Imagem (La Cité Internacionale de la Bande Dessinée e de l'Image), e não falta nem uma estátua de Corto Maltese numa praça entre o Museu dos quadrinhos e o edifício Castro. Angoulême se tornou referência nos quadrinhos pelos festivais realizados desde 1974.

O acervo expõe uma das visões acerca das origens dos quadrinhos, retraçando sua história a partir do século 19 com o trabalho de Rodolphe Töpffer até nossos tempos.

No museu, seus olhos podem desfrutar de raridades como pranchas originais de Tintin do tibete(1959), Asterix e o já citado aqui nessa postagem Corto Maltese, assim como as mais antigas criações de autores como Cham e Winsor McCay, nomes importantes para a nona arte.

A cada três meses o conteúdo do acervo será trocado, propiciando um novo volume de história dos quadrinhos de tempos em tempos e para melhor conservação do material.

A coleção está dividida em quatro áreas: uma sobre a história dos quadrinhos, retratada a partir de 1883, onde é feito um paralelo entre a tradição franco-belga(Tintin, Asterix, Bécassine, Zig e Puce e Corto Maltese) e a americana. Sendo a Franco-Belga composta de publicações de capa-dura e revistas semanais e a americana de tiras de jornais e revistas de pequeno formato, conhecidos como "comic books"(conforme já citado aqui no blog, o termo comic-book" é uma variação de "graphic-novel"). Essa seção conta a evolução dos quadrinhos entre 1955 e 1980 para obras de cunho adulto(não necessariamente erótico, digamos de passagem). E nem o mangá ficou de fora: há um espaço dedicado só para eles também.

Há ainda uma seção demonstrado o processo de criação dos quadrinhos, uma sala dedicada à estética dos quadrinhos onde 26 pranchas serão trocadas regularmente e no final, uma galeria de quadrinhistas contemporâneos.

E então? Já ficou com vontade de ir lá conferir?

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No inicio de junho foi inaugurado também o Museu dedicado a Hérge, criador de Tintin. Localizado na França, em Lovaine-la-Neuve, nos arredores de Bruxelas, o Museu tem como intento retratar a obra de Hergé em sua amplitude, comforme disse Laurent Froberville, diretor do museu, a proposta é ir "mais além de Tintim" para dar a conhecer "a obra de Hergé em toda a sua amplitude, que inclui muitas outras personagens, para além das suas criações como desenhador gráfico ou publicitário"








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